O Instituto Akanni de Pesquisa e Assessoria em Direitos Humanos, Gênero, Raça e Etnia tem uma trajetória marcada pela resistência, pela produção de conhecimento crítico e pela ação concreta em prol da igualdade. Ao longo de seus 20 anos, o Akanni tem atuado para desconstruir desigualdades históricas, especialmente as que atravessam raça, gênero e território.

Uma parte central da missão do Akanni é o empoderamento das mulheres negras. Isso se dá por meio de formações políticas, oficinas, espaços de diálogo e fortalecimento de lideranças. Projetos como o “Dandaras – Construindo o Pensamento Crítico e Promovendo Formação Política com Mulheres Negras”, por exemplo, reuniram mulheres diversas — quilombolas, acadêmicas, LGBTs, jovens e mais velhas — para ocuparem seu lugar de agente ativa de mudança. Brasil de Fato+1

Além disso, o Instituto tem atuado para:

• denunciar as consequências desiguais de políticas públicas ou reformas, como no caso da Reforma da Previdência, que afetam de modo mais grave as mulheres negras devido às condições de trabalho precárias, desemprego elevado e múltiplas jornadas. Sul21+1

• discutir o trabalho doméstico remunerado, suas invisibilizações, as violências que afetam trabalhadoras negras, e promover debates públicos para garantir dignidade e direitos. themis.org.br+1

Em resumo, celebrar os 20 anos do Akanni é celebrar uma construção política que coloca as mulheres negras no centro: como sujeito de direitos, como produtoras de saber e como protagonistas de sua própria história.