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Bem-vinda, bem-vindo e bem-vinde ao Pontão Gêneros em Rede!
Pontão Gêneros em Rede – Trajetórias, Diversidade e Direitos Humanos
O Pontão Gêneros em Rede – Trajetórias, Diversidade e Direitos é uma iniciativa nacional que nasceu para fortalecer a rede de artistas, coletivos e organizações culturais que lutam por um Brasil mais justo, diverso e igualitário. Nosso trabalho é centrado nas discussões de gênero, mas sempre de forma interseccional, entendendo que nossas identidades são plurais e que o combate ao racismo, ao machismo e à LGBTQIAPN+ fobia é urgente e indissociável.
Somos parte da Rede Cultura Viva, uma política pública que reconhece e fomenta a cultura feita pela comunidade, de base comunitária, e nosso pontão é um elo especializado na pauta de gênero e direitos humanos.
Como e por que surgimos?
O Pontão Gêneros em Rede é fruto de anos de luta e organização do GT Gênero da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, que sempre destacou a necessidade urgente de um projeto dedicado a estas pautas.
Em um cenário de tantas violências e exclusões estruturais, acreditamos que a união faz a força. Foi pensando nisso que nos unimos para criar uma grande rede de proteção, visibilidade e fortalecimento mútuo, articulando Pontos de Cultura de todo o país para garantir direitos e promover políticas públicas para mulheres, pessoas LGBTQIAPN+, população negra e outros grupos historicamente marginalizados.
A iniciativa é fomentada pelo Edital da Secretaria Nacional de Diversidade, Cultura e Economia Criativa do Ministério da Cultura e tem sua sede física em Porto Alegre (RS).
Quem conduz esta iniciativa?
O Pontão tem como proponente oo Instituto Akanni, uma organização de mulheres negras com mais de 15 anos de trajetória na luta por direitos humanos, assessoria e pesquisa com foco em raça, gênero e etnia.
A gestão do projeto é compartilhada com o Ponto de Cultura Panelladexpressão e um Conselho Gestor formado por Pontos e Pontões de Cultura de todas as regiões do Brasil, garantindo que nossa voz seja plural e nacional:
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PC Panelladexpressão (RS)
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Casa das Pretas (RJ)
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Pontão Arte de Amar (CE)
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PC Casa de Caboclo (TO)
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Rede Sapatá (PB)
Além deles, um "Conselhão" ainda mais amplo inclui entidades como Oficina da Jaca (PE), Atelier do Agave (SC), Casa do Artesão (TO),Associação dos Indios Kokamas (AM) e muitas outras, formando uma grande teia de saberes.
O que nos move? Nossos objetivos
Nosso objetivo central é mapear, conectar e fortalecer iniciativas culturais que trabalham com gênero, diversidade e direitos humanos em todo o Brasil. Trabalhamos a partir de cinco eixos interligados:
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Mapeamento e Articulação: Desvelando Trajetórias
Identificamos e damos visibilidade a agentes e coletivos culturais, criando redes para que possam trocar experiências e se fortalecer. -
Formação: Educar para a Igualdade
Promovemos oficinas, cursos e debates sobre direitos, cidadania e interseccionalidade (o cruzamento de raça, gênero, classe e sexualidade), combatendo o racismo e todas as formas de discriminação. -
Fortalecimento Comunitário: Protagonismo Periférico
Damos atenção especial a projetos de territórios periféricos liderados por pessoas LGBTQIAPN+, idosos e Pessoas com Deficiência (PcD), oferecendo suporte técnico e visibilidade às suas produções. -
Capacitação em Direitos e Legislação
Capacitamos agentes culturais sobre os direitos das mulheres e da população LGBTQIAPN+, com base em leis como a Maria da Penha e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). -
Articulação em Rede: Integrando Ações
Atuamos junto aos poderes públicos para integrar políticas culturais com áreas como saúde, direitos e economia solidária, usando a arte como ferramenta de empoderamento.
Nossa abordagem pedagógica valoriza os saberes das mulheres negras, introduz conceitos do feminismo negro e resgata a nossa história para instrumentalizar todas as pessoas no enfrentamento ao racismo e às opressões.
Para quem e com quem fazemos?
Nosso trabalho é direcionado para pontos de cultura, coletivos, ONGs e instituições que atuam na garantia de direitos, com foco especial em territórios periféricos e em projetos protagonizados por:
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Mulheres
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Pessoas LGBTQIAPN+
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Pessoas Negras
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Povos Indígenas e de Terreiro
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Pessoas com Deficiência (PcD)
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Migrantes e Refugiados
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Idosos
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Juventude Negra
Entidades em Rede
